sábado, 11 de julho de 2009

Confesso

Que às vezes acordo de madrugada e procuro o teu corpo na minha cama de solteiro e assim decepcionada, triste, melancólica, volto a dormir. Que nessas noites frias de julho sinto a tua falta como nunca, então escuto o vinil rodar enquanto bebo uma taça de vinho, sozinha.

Que ouvir teu nome me causa uma sensação de choque, que fujo de ti para não te enfrentar, que, no fundo, teu lugar ainda está vazio. Que ainda consegues mexer dentro, dentro de mim.

Que eu te procuro em outros corpos.
(Juro que um dia eu te encontro).